segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

E a gente vai mudando...

Hoje, véspera de natal, eu quero desejar, pra todas aquelas pessoas queridas que são importantes na minha vida, uma única coisa: MUDANÇA! Mudança interior, mudança de ideias, mudança de visão, mudança de astral (de ruim pra bom, é claro! rsrsr...), mudança de tudo aquilo que não está bom na vida, mudança, mudança, mudança!!!  Mudar é vital. Necessário pro nosso crescimento. Expansão da mente, do coração, do espírito. Mudar é a gente dar o braço a torcer que não  somos donos da verdade e que, na verdade, a gente não sabe é de nada! Mudar é reconhecer que erramos, que taaantas e tantas vezes agimos errado por precipitação, por ansiedade... por impulso. E mudar é mostrar que a gente tá aprendendo esse caminhão de lições que a vida traz. E olha, se a gente reluta, ela vai nos instigar insistentemente, porque a vida nunca desiste da gente... ela quer nos ver melhores. Transformados. Conscientes. Destemidos.

Eu mudei no ano passado a  minha visão de natal. Durante muitos anos (muitos mesmo), natal pra mim era a coisa mais triste que tinha no ano. Nossa, ia chegando lá pro meio de dezembro o coração já começava a apertar. Vish, 24 de dezembro eu só queria que um buraco imenso e aconchegante se abrisse embaixo dos meus pés pra pular nele com o maior prazer e sumir do mundo. Só que a gente tem que representar papéis na vida né? E assim fui engolindo o natal "guéla abaixo", pra não desagradar ninguém. Mas por dentro era só vazio, e muita solidão. A verdade sabe qual que é? É que era muito triste passar o natal sem a minha mãe, nunca soube admitir isso, assim, com todas as letras. Mas é isso. Hoje eu admito. Eu me abri pra mudança e passei a ver que a minha família tem muito valor, tanto quanto a minha mãe, e que eles estão VIVOS, e precisam ser curtidos e aproveitados ao máximo. Então o vazio deu lugar à alegria de estar com eles. De viver o que a vida nos dá. E o natal passou a ser aquela coisa gostosa de curtir filhos, sobrinhos, pai e irmãos, de dar risadas, de passar tempo juntos e celebrar o real significado desta festança. Depois de 28 anos eu começo a aceitar a partida da Dona Cibele. Essa é uma mudança importante. Aceitar a vida e os planos de Deus, por mais doloridos que sejam, é um exercício muito necessário de desapego. É virar pro cara lá de cima e dizer: "Tá bom, então é assim? Eu aceito, cara! Deixo nas suas mãos. Mude o que for preciso, mas cuida de mim!".

Família, amigos, amores... queridos! Que a mudança seja a companheira de todos vocês nestes novos tempos. Peço assim, publicamente, perdão pra qualquer pessoa que eu tenha magoado de alguma forma e perdoo também, de coração aberto, algumas puxadas de tapete, pisadas na bola e mais algumas coisitas...

Um beijo meu, com todo amor, pra cada um.

E que venha, sempre bem vinda, toda e qualquer mudança!!!!


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Devaneios no Centenário


Sábado passado acordei bem cedinho porque tinha uma reunião de trabalho e levantei mais cedo pra acordar direito. Eu sempre sou muito lenta na primeira hora da manhã, tenho que fazer tudo beeeeeeem devagar pra ir acordando aos poucos. Gosto de ter tempo pra meditar, pra orar, pra tomar café com toda paz e sossego que eu mereço! Odeio essa coisa de acordar e já sair correndo. Isso, definitivamente,  não combina comigo. Mas aí, quando desci pra preparar meu café tive a agradável surpresa em encontrar o Jornal O Centenário embaixo da porta da sala. O Centenário é o único (e persistente!!!)  jornal mensal de Pedralva e este mês o Chinho (um dos fundadores do jornal), que é uma das pessoas MAIS SENSACIONAIS que eu conheço, me convidou pra ter uma coluna fixa lá, no mesmo jornal onde comecei a escrever com 15 aninhos de idade.  E como que eu ia negar um convite desse homem maravilhoso, que foi quem me deu, lááá atrás, com maior carinho do mundo, a oportunidade de experimentar uma profissão: a profissão de jornalista, que grudou em mim e não saiu nunca mais! Me lembro, como se fosse ontem, da emoção que era escrever o "Ponto de Partida", uma coluna com pequenas notas sobre acontecimentos da cidade. Eu "me achava"!!! rsrs...

Bem, introduzido o assunto, resolvi postar aqui também  os textos da coluna "Devaneios em prosa", pra quem não é pedralvense e não tem a oportunidade de ler o nosso jornal. 

Beijos e espero que gostem!

Devaneios em prosa

A responsabilidade de cada um

Olá leitores queridos do Jornal O Centenário! Recebi, com muita alegria, o convite do Chinho pra estrear uma coluna fixa aqui no jornal. Um convite que, aliás, me chamou à responsabilidade. Para quem não sabe eu sou a jornalista responsável pelo jornal já há muitos anos, mas por compromissos profissionais, por não morar em Pedralva e mais outros motivos, nunca pude contribuir com o Chinho e Edinho na produção do jornal. Me sinto em débito com eles e vou tentar ir pagando as minhas “dívidas morais” com esse nosso bate-papo mensal. Prometo!

Vamos lá então, né? Pôxa... acabou o ano. Que ano rápido, intenso e feliz que eu tive! Neste mês faz um ano que voltei a morar em Pedralva. Consegui um trabalho que poderia fazer à distância, então não pensei muito e decidi com muita alegria no coração: vou voltar pra minha terra e começar a viver, ao invés de só sobreviver! Depois de 15 anos morando fora voltei pras minhas origens, pra minha gente querida, pras minhas montanhas tão inspiradoras. Parece que voltei a ser criança, a olhar tudo com “olhos de primeira vez”. Pedralva, de repente, se mostrou tão linda e atraente pra mim, como quem pedia: “Por favor, me mostre pra todo mundo! Mostre o quanto sou bonita. Mostre meu potencial. Desperte o olhar dos meus filhos!”, e foi exatamente o que tentei fazer o ano inteiro através das minhas fotografias. E foi muito surpeendente ouvir muitas pessoas, ao olharem para minhas fotos, dizerem: “Nossa, nem parece Pedralva!”. Olha só que coisa! Como nosso olhar fica apático quando nos acomodamos e esquecemos de olhar com “olhos de enxergar”, não é mesmo?

Além das paisagens, neste ano pude observar também, com outros olhos, o desenrolar da vida na nossa pequena cidade. Vi, com preocupação, mas enxergando oportunidades, o quanto Pedralva é desvalorizada, incompreendida, mal interpretada e às vezes, até desprezada por grande parte dos pedralvenses que vivem aqui. Porque será que é preciso a gente ir embora, conhecer a vida em muitos outros lugares, pra descobrir e entender o quanto nossa cidade é maravilhosa e merece nosso respeito e esforço para ajudá-la a melhorar? É claro que é natural que, quem nunca conheceu a vida fora daqui, ache que “tá bom do jeito que tá”, que aqui nunca vai mudar e que nada aqui vai pra frente... mas tem muita coisa pra melhorar sim, né? E é claro que tudo poder ser muito melhor do que já é, sem perder a essência!

Outro dia fiz uma pequena observação numa foto minha de Pedralva que postei no facebook que dizia assim: “A gente ama ela assim! É claro que queremos muito que ela evolua em muitos aspectos e precisamos, inclusive, lutar por essa evolução. Mas por outro lado, queremos também que ela continue sendo essa menina encantadora, simples e natural, sem sofrer consequências de um progresso forçado e desestruturado. Porque a magia de Pedralva está nessa gigantesca pequenez! É isso que dá amor na gente!”.

É isso. Ela pode continuar pequena, mas ela poder ser melhor!!! Isso depende de mim. Isso depende de você! Então, se me permitem, quero deixar uma sugestão pro ano que vem, pra todos nós que vivemos aqui: vamos participar mais da vida da comunidade, dos conselhos municipais, vamos ser voluntários em tantas obras assitenciais que temos aqui, vamos encarar a responsabilidade que temos por fazer Pedralva ser melhor (Sim!!! Porque a responsabilidade é de CADA UM!)... vamos ser cidadãos de verdade, deixar de apontar tantos defeitos e ajudar a encontrar soluções.

Eu, particularmente, acredito muito em Pedralva. Sei que ela é uma menina de futuro e que ainda nos dará muito mais orgulho! Torço, com todo meu amor pela minha cidade, para que os futuros governantes que iniciam o mandato em 2012 saibam cuidar e valorizar “nossa pequena” como ela merece. Porque ela MERECE, não é mesmo, gente??

Beijos queridos e até a próxima edição!

Ana Bustamante


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Montanhas que trocam de roupa



Esse mês está fazendo uuuum ano que me mudei pra Pedralva! Olha só isso, gente! Foi ontem, foi de manhã, foi praticamente AGOOOORA! Que louco isso! Passou "rápidex", mas ao mesmo tempo, aconteceram tantas coisas, e parece que tô aqui há séculos. Confuso, não? rsrs... Ahhhhh, mas que delícia estar aqui, viu? Decisão tão acertada! Pelo menos até aqui foi. Viver esse verde, esse ar, esse silêncio... não tem preço. Praticamente um ano sabático, mas trabalhando. Queria viver muitos anos assim!

Hoje fiquei olhando minhas "trocentas" fotos... como fotografei esse ano, nossa! MUITO! Vi tanta coisa com "olhar de primeira vez", me deliciei com plantas, animais, paisagens, gente... montanhas!! Ah, minhas montanhas! Brinquei muito de trocar roupinhas nelas! Sabe aquelas brincadeiras de meninas, com bonecas de papel, que a gente trocava só as roupinhas? Hahah... eu amaaaaaava as bonecas de papel! Então... o céu foram as lindas roupas das montanhas. A mesma montanha e muuuuitos céus! Amanhecer, entardecer... chuva, sol... AZUUUL! E as nuvens? Como fizeram parte do meu ano, hein? Me achei nas nuvens... me perdi nas nuvens... desenvolvi mais um bocadinho meu olhar e parece que me curei de uma apatia ocular que andava tendo nos últimos anos de sobrevivência na "selva de pedra".

Essa troca de roupas é bem a cara da vida da gente... nós a montanha, as roupas a vida mudando a todo instante. Um dia uma roupa linda, outra leve, outro dia furada que só! hahahah... as passagens rápidas das roupas sensuais... hum... gostosas que só! As roupas pesadas, frias, opacas. Roupagens... transitórias, efêmeras. Montanha é sempre montanha! Nossa essência é isso, né gente? Podemos trocar quantas roupas forem, passar por situações incontáveis, mas a nossa essência, aquilo que a gente é de verdade, de bonito e de feio, é a gente e pronto. E ponto.

Montanha aqui, montanha lá... mas sempre montanha. Roupas são sempre sopradas pelo vento. A tristeza se vai e dá lugar à alegria, o amor acaba e vem a saudade, a saudade evapora e deixa chegar a liberdade e a leveza... tudo sempre com o toque mágico da escolha, que é quem adianta ou atrasa a troca de roupas.

Tomara que minha próxima troca de roupas permita que eu consiga continuar morando aqui. Nem sempre queremos trocar, mas uma hora a roupa pode não mais nos caber, num é messs? Mas seja lá o que for peço muito ao universo que mantenha meu olhar atento às coisas lindas que consigo ver e sentir, pelo menos até quando a troca de roupas inevitavelmente não for mais necessária.

Mas mesmo assim, sem as roupagens dessa vida, que delícia pensar: "A montanha vai continuar sendo montanha. Eternamente.".

Beijos cheios de devaneios!!


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Fim do mundo... que mundo?

Fim do mundo. Assunto em pauta, né? O que será que vai acontecer? Catástrofes, mudança do clima, tempestades solares, efeitos sobrenaturais, fim?  Muita gente parando pra pensar. Muita gente achando que isso tudo é bobagem e que não vai acontecer nada. Se onde há fumaça há fogo, o que será minha gente, que vem por aí? Tenho recebido e-mails, lido estudos, textos holísticos, enfim, uma diversidade de opiniões e previsões sobre o tema. Mas hoje, assisti um vídeo que, olha! Muito legal. Ele veio de encontro com as opiniões que andei formando das muitas informações que tive acesso. No fundo cada um, com sua crença, sabe o que vai acontecer. Então penso que o "fim do mundo" ou a transição planetária, vai acontecer de muitas formas, de acordo com a visão de cada um. Porque cada um faz a sua realidade de acordo com aquilo que acredita.

Eu, particularmente, acredito que tudo vai mudar pra muito melhor, independente do que seja. Mesmo que aconteçam coisas que tragam sofrimento pra humanidade, coisas que aliás já vem acontecendo em tantos lugares no mundo, o saldo, na minha opinião, vai ser positivo. Vou explicar porque penso isso. Hoje a gente vê tanta gente se questionando mais sobre as coisas da vida e buscando mais as religiões, buscando ajudar mais os outros... tem tantas coisas boas acontecendo no mundo e ninguém fica sabendo, porque coisas boas não vendem notícia! Notícia ruim sim, vende que é uma beleza! Talvez essa seja a minha birra da grande mídia, que tem tanto poder nas mãos e poderia, se quisesse, virar o jogo com muito mais facilidade. Mas, esse é outro assunto, né messs? O meu assunto aqui é que eu vejo as pessoas se melhorando. Faz um tempinho já que venho notando isso.

É claro que existem muitos graus de evolução, mas o fato é que muita gente está despertando pra coisas que não tinha parado pra pensar antes. Isso em si já é uma evolução! Tanta gente pedindo perdão, querendo acertar o caminho, mudando de direção, querendo fazer a coisa certa. Vocês não estão notando? Será que é coisa da minha cabeça? rsrsr... Não é não, né? É a vibração da terra mudando pra melhor.

Depois que assisti ao vídeo que contei ali em cima fiquei com muita vontade de repartir com as pessoas que me acompanham por aqui. Na verdade me senti na obrigação de dividir. É um vídeo de uma hora e, pra quem estiver disposto, super indico e já adianto que vale muito a pena. Pra mim valeu! Esta aí o link: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=-wauC2mDvII

A gente tem o poder da escolha. Isso é lindo e é um presente muito grande que Deus deu pra nossa vida. Eu escolho pensar, acreditar e esperar pelo melhor. Isso vai de cada um e temos que respeitar as opiniões alheias. Pra quem acha que tudo vai mesmo acabar, pode ser que acabe mesmo, só pra ele! Mas é uma escolha.

Eu gosto de pensar que tudo vai ser melhor porque assim o meu mundo nunca vai ter fim!!!

Beijos!




segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A felicidade de chegar ao fim!

Hoje eu tô num dia daqueles muuuuuito bons! Terminei os textos do meu livro hojeeeee! Nossa, que sensação gostosíssima que é essa de concluir um trabalho, né? Pra mim isso é muito mais que gostoso! É uma conquista íntima!! Eu fico tão aliviada porque eu tenho um defeito que venho combatendo já ha muitos anos na minha vida, que é a dificuldade que eu tenho de chegar no fim das coisas. E aí, quando eu consigo, sinto que avancei mais um pouquinho no caminho de ser melhor. Melhor pessoa, melhor profissional... porque essa é a grande missão nossa nessa vida, né? SER MELHOR!

Eu queria falar um pouquinho aqui no blog hoje sobre o prazer enorme que tive em escrever esse livro. Pra quem não sabe, é uma biografia de um empresário de Mato Grosso que fundou a empresa onde trabalhei lá por seis anos: André Maggi. A família Maggi, pessoas que eu tenho o maior carinho e respeito, me encomendaram essa biografia, que permitiu que eu voltasse pras minhas origens e, de certa forma, pra mim mesma. Foram muitos resgates! rsrs...Nossa, aqui quietinha no meu computador, eu vivenciei com tanta intensidade essa história, que parecia até que eu tinha conhecido o Seu André. Infelizmente não tive este prazer, porque ele faleceu em 2001 e eu comecei a trabalhar na empresa em 2004. É louco, mas sinto que ele esteve comigo aqui na produção deste livro. Certamente as intuições não vieram só da minha "cachola"!

Foram 11 meses de trabalho, de dias muitos produtivos, outros nem tanto, e outros naaaada produtivos. Escrever tem dessas coisas! Tiveram dias em que pensei: "Ai meu Deus, num vou dar conta!"... coisas do defeitão (que contei lá em cima) gritando! Outros a tal da intuição não aparecia... coisa que me deixava culpada e estressada! Coitadinhas das minhas filhas lindas, elas que aguentaram meu mau humor nestes dias improdutivos! Tomara que eu não tenha causado nenhum grande dano e nenhum trauma na vidinha delas... hahahaha! Que exagero!

Nesses 11 meses eu vivi, junto com a elaboração do livro, taaaanta coisa diferente, forte e intensa! Puts, saí daquela vida agitada e caótica de São Paulo e vim morar em Pedralva, num sítio, calmo, verde e sereno! Voltei a escrever no blog, comecei a fazer Pilates, me inscrevi num curso de dois anos de formação holística, me dediquei aos estudos no Núcleo de Estudos Espíritas, que estão ampliando muito meus horizontes pras coisas da vida. Comecei a olhar pra dentro de mim, doeu, chorei e entendi um moooooonte de coisas. Senti coisas que eu nunca tinha sentido! Me apaixonei depois de uma década fechada pra balanço, levei um pé na bunda... hahaha! Até isso teve! Olha quanta coisa! Mas tudo, pra chegar hoje e eu olhar pra trás e comprovar o quanto valeu a pena cada escolha! O quanto isso tudo colaborou pra paz que eu sinto neste momento. A vida é isso, né? A gente entender que nada é mesmo por acaso e aceitar tudo que vem, do jeito que vem. E é aquilo que eu já falei aqui: a vida nem sempre segue o nosso querer, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser.

Agora fico aqui na torcida pra família gostar do trabalho, pra que eu possa prosseguir minha vida profissional. Pra onde? Ahhhhhhhhh....isso é assunto pra outro post! :)

Beijos queridos! Cheios de felicidade!


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Coisas boas pra fazer na chuva


Hoje, como faço todos os dias da semana, acordei seis da matina, com o sol saindo todo faceiro. Tava tão lindo que resolvi fazer uma coisa diferente e inédita na minha vida na roça, botei um biquíni e passei um tempinho pegando as boas energias do sol da manhã, e de quebra, ganhando uma "corsinha" pra ficar com uma carinha de saúde, né mess? rsrs... O céu tava azul maravilhoso, com poucas nuvens ralas e em formatos artísticos lindos cortando a imensidão celeste. Fiquei uma horinha só e fui tomar banho pra começar a trabalhar. No banho fiquei pensando: "ai que delícia, vou repetir a dose em todos os dias desse feriado".

Quando saí do banho observei que as nuvens "ralinhas" tinham engordado consideravelmente, e se multiplicavam numa velocidade incrível. Ô burro! Nunca vi uma mudança de tempo tão rápida! Dei uma espiada na previsão do tempo e chuvaaaaaaaaaaaaaaa, hoje, sexta, sábado e domingo... ô louco! Que chuva gulosa! E assim o meu cobiçado solzinho do feriado foi literalmente por água abaixo.

Que pena! Tinha pensado em tantas coisas pra fazer ao ar livre nesse feriado! Sair pra fotografar, ir numa cachoeira, tomar sooool... enfim... Mudanças de planos, né? E o que dá pra fazer na chuva? hum... dá pra trabalhar, já tô bem atrasadinha com meu livro mesmo, sem sol vai ficar até mais fácil ficar presa em frente ao computador. "Ah nããão, descansa um pouco!!!!!!!!", a tagarela que mora aqui na "caxola" já gritou estridente! rsrsr...

Então vamos inventar o que fazer.
O que dá pra fazer?

Dá pra ver filminho comendo pipoca. Dá pra ler quietinha deitada na cama. Chamar os amigos queridos pra fazer uma comidinha gostosa, juntos. Pros sortudos, dá pra namoraaaaaar! Hum...tem coisa mais gostosa que namorar com barulhinho de chuva? rsrsr... porééééééém, pra quem não é sortudo, dá pra dormir. Dormir com chuva também é bom demais!!! Dá também pra tomar um belo de um banho de chuva, por que não? Brincar no barro e lembrar os tempos de criança. Dá pra só parar e ficar observando a chuva cair, pra organizar os pensamentos. Dá pra ligar praquela pessoa que você tá morrendo de saudade, e gastar tempo botando as novidades em dia (no feriado a ligação é mais barata!! Aproveite!). Dá também pra ficar sozinho, quietinho no seu canto, caso não seja uma boa fase, é o mais indicado. Mas dá pra badalar num barzinho lotado, porque do lado de fora num dá pra ficar por causa da chuva (futuro do Bar do 2 nesse feriado!). Dá pra usar e abusar da criatividade. Mas dá mesmo é pra deixar a vida acontecer do jeito que tem que ser.

Ah, quer saber? Que venha a chuva. Seja lá o que for, que seja da melhor forma.
Vamos fazer do limão uma bela limonada, ou, se preferir, uma caipirinha! Caipirinha com chuva é ótimo!!! rsrs...

Bom feriado chuvoso pra todos!
Muitos beijos molhados!!! rsrs...


..."Que a chuva caia

Como uma luva
Um dilúvio
Um delírio
Que a chuva traga
Alívio imediato"...

(Engenheiros do Hawaii)

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Repartindo o que é bom!


Gente querida, tenho trabalhado queném louca nos últimos dias. Preciso terminar meu livro em um mês e ainda falta um capítulo, bem grandinho, por sinal. Só que eu não dou conta de escrever sem parar porque simplesmente eu não sou uma máquina, né? rsrs... E tô com tanto carinho com este trabalho, que até mesmo para não comprometer a qualidade da história que estou contando (que eu quero que seja linda!), eu TENHO que fazer alguns intervalinhos pra espairecer durante o dia. Nos intervalos entro no facebook, posto fotos, navego na internet um "cadim" e vou sempre ler um blog que eu acho muito legal, que se chama "De Coração a Coração", são textos espiritualistas, holísticos, enfim...eu super indico:  http://stelalecocq.blogspot.com.br/).

Hoje li um texto muito legal e fiquei com vontade de repartir com vocês, afinal de contas, o que é bom a gente tem mais é que mostrar, trocar, indicar, fazer... enfim, nada de "ridiqueza"! rsrsr...

Beijo grande pro cêis e espero que gostem e que, de alguma forma, a leitura possa ser útil. Eu gostei muito! Vamos parar com esse negócio de fugir da gente mesmo, né? Isso atrasa tanto a nossa evolução!

Boa leitura!


A FUGA DE SI MESMO
Por Kàmy Quàlity 



É possível alguém fugir de si mesmo?

É uma pergunta estranha, e quero comentar o que tenho observado ultimamente nos atendimentos na clínica, no Centro Espiritualista que trabalho e em conversas com as pessoas.

Vejo pessoas acometidas pela depressão, pela síndrome do pânico, pelo transtorno de ansiedade, doentes de diversas enfermidades, angustiadas. Consumindo drogas lícitas, de tarja preta.

Outras tantas pessoas, mergulhadas nos jogos virtuais pelo celular, pelo vídeo ou pela internet, deixando de pensar, de viver, de sentir, de ser quem veio ser, deixando sua existência transcorrer, perdendo a grande oportunidade que é a vida.

Tem os fanáticos pelos inúteis programas de TV, pelos jogos de futebol que deveria ser uma distração e passou a ser um campo de energias densas e ruins, pela má influência das novelas, pela lamentável repercussão dos realities shows, com energias vibracionais baixíssima, penetrando nos lares e nos campos energéticos das pessoas.

Com tantas más informações sendo despejadas, percebo que muitas pessoas aproveitam e mergulham nessa onda, por diversos motivos: alguns querem ser esquecidos, quando focam sua atenção no mundo virtual e ilusório, outros querem chamar a atenção para si, mas percebo que há algo em comum em todos elas, pois emitem mensagem subliminar: pedindo socorro.

Alguns querem ser vistos, notados, amados ou chamar a atenção para as suas carências, frustrações e até esquecerem-se do que viveram ou vivem. Outros querem estar na moda para serem aceitos. Entretanto, o fazem da pior maneira, se autodestruindo, se desconectando com a realidade e se afundando cada vez mais nas ilusões.

Com tantas atividades autodestrutivas sendo praticadas pelas pessoas e emanadas pelos meios de comunicação, percebe-se que elas querem fugir de alguma coisa que nem mesmo sabem o que é.

Querem se esquecer de algo, se esconder, não pensar nos fatos, nem falar das suas aflições, nem querem pensar nisso.

É melhor não encarar a sua verdade, o seu mundo.

Parece que tais pessoas, gritam, pedem de uma maneira ou de outra, por ajuda, mas não diretamente, pois não sabem fazê-lo, por isso agridem, aterrorizam, fogem, afastam-se, iludem-se, escondem-se de si mesmas...

É impossível esconder-se de si mesmo, por isso abafam suas aflições, escondem suas emoções, tentam calar seus pensamentos e as lembranças de fatos ruins.

Para sair disso, a única via é enfrentar a si mesmo e não fugir. É encarar sua verdade, jogar o lixo emocional fora, é rever suas posições. Buscar até se necessário as respostas em vidas passadas, rever sua infância, os dissabores e colocar tudo em ordem.

Sair do meio da multidão, afastar-se do jogo consumista, fugir dos desejos do ego que nunca se satisfará. Deve ouvir-se, sentir-se, olhar-se, agir e pedir ajuda, sem orgulho, sem vaidade, sem medo de ser feliz.

Pedir auxílio, falando e não gritando, nem se escondendo nos jogos eletrônicos, internet e celulares.

Olhando nos olhos de outra pessoa e interagindo com ela, sentindo a energia da vida, da natureza, do amor, da harmonia, dar um sentido maior para a sua existência.

As oportunidades se abrem, o Universo envia ajuda, basta estarmos atentos e buscarmos pela libertação das angústias, das aflições, da ansiedade, do sofrimento, buscar a si mesmo e descobrir o mundo maravilhoso que existe dentro de cada um.

Pare de fugir de si mesmo, ame-se, viva, encontre a verdadeira alegria dentro de si e não fora, antes que seja tarde demais.

“Não deveria envelhecer antes de ficar sábio...” – disse o bobo da corte ao Rei Lear, William Shakespeare.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Fase meleca


Ando com saudade do primeiro semestre deste ano, quando eu tava postando aqui no blog toda semana. Sumi, né? Pode saber que as coisas não vão lá tão bem, porque quando tá tudo numa boa eu fico faladeira que só, e escrevo, escrevo, escrevo... e fico melhor ainda.

Que coisa, tô sem inspiração. Tenho até vontade, mas as palavras não vem. Acho que fico encanada de passar uma coisa baixo astral pra quem me acompanha aqui... mas ao mesmo tempo o sobe e desce das fases é uma coisa tão real na vida de todo mundo, né? Que bobagem! Então vocês me dão licença porque hoje vou escrever triste mesmo.

Eu tô aprendendo que quando as coisas não estão boas é melhor ficar bem quietinha. Forçar a barra pra ficar bem, mascarar a dor e fingir que nada está acontecendo no interior da gente faz tanto mal!!! Porque podemos até posar de "felizões" na frente dos outros, mas ali na solidão não tem como mentir pra gente mesmo, num é messss? É ali na hora de dormir a grande hora da verdade, e ninguém escapa dela.

Ao meu ver, existem formas mais íntegras e eficazes de reagir do que ficar pagando de "felizão".

Leio bastante quando tô assim nessa "fase meleca", isso é bom, viu? Fico tentando buscar nos livros e em textos na internet uma mão pra me tirar do poço, e sempre encontro. É claro que precisam ser leituras edificantes, se não, você corre o risco de ler um trem sem pé nem cabeça e ficar pior ainda. Então tava lendo outro dia uma reportagem sobre a transitoriedade das coisas, mencionando o Chico Xavier, onde ele contava que tinha um cartaz escrito em cima da cama dele com os seguintes dizeres: "ISSO TAMBÉM PASSA". Olha o texto que bacana:


Isso também passa – Chico Xavier

Chico Xavier costumava ter em cima de sua cama uma placa com os dizeres:
ISSO TAMBÉM PASSA!
Perguntaram a ele o motivo… Ele disse que era para que quando estivesse passando por momentos ruins, para se lembrar de que eles iriam embora, que iriam passar, e que ele estava vivendo aquilo por algum motivo. Mas a placa também era para lembrá-lo de que quando estivesse muito feliz, não deveria deixar tudo para trás e se deixar levar, porque esses momentos de euforia também iriam passar, e momentos difíceis viriam novamente.
Todas as coisas na Terra passam.
Os dias de dificuldades passarão.
Passarão também os dias de amargura e solidão.
As dores e as lágrimas passarão.
As frustrações que nos fazem chorar, um dia passarão.
A saudade do ser querido que se vai, na mão da morte, passará.
Os dias de glórias e triunfos mundanos, em que nos julgamos maiores e melhores que os outros, igualmente passarão.
A vaidade interna, que nos faz sentir como o centro do universo, um dia passará.
A vida é feita de momentos, momentos pelos quais temos que passar, sendo bons ou não, para o nosso aprendizado. Nada é por acaso. Precisamos fazer a nossa parte, desempenhar o nosso papel no palco da vida, lembrando de que a vida nem sempre segue o nosso querer, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser.

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Que bonito, né gente? 
Que bom que tudo passa, que a gente aprende, evolui e dá valor nas coisas que fazem bem pro nosso coração. Tomara que eu volte no próximo post mais "felizinha", mas se demorar pra passar a 'fase meleca', eu volto tristinha mesmo assim!

Beijos!


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Alienada . Graças a Deus!

Não assisto mais televisão. Desde que decidi fazer mudanças drásticas ( e boas!) na minha vida, seguir meu coração, correr atras dos meus valores e das coisas que realmente tem importância pra mim, tomei também essa decisão de gastar melhor o meu tempo. Já fazem 7 meses e só agora paro pra pensar e analisar os efeitos que essa ruptura televisiva tem causado na minha vida. Tô super desinformada, isso é verdade, mas nunca tive noites de sono tão tranquilas e profundas em toda minha vida, nunca aproveitei tanto as minhas noites, com assuntos produtivos, educativos, harmônicos e divertidos.

Não tô sabendo de nada o que está acontecendo no mundo, nada mesmo e, confesso que às vezes dou uma bela de uma "boiada" quando converso com meu pai ou com alguma pessoa que quer repercutir notícias. Eu paro e ouço sem emitir opinião, né? fazer o quê! Julgamento de mensalão, Cachoeira não sei das quantas... quer saber? NÃO QUERO SABER. Novela então, vish! Quem que é Carminha, gente??? hahah... vejo no facebook a Adriana Esteves com uma cara de louca e penso: "coitada, tão boa atriz, passando essa imagem de insanidade pros telespectadores, que se divertem e deliram com a maldade e a desgraça alheia. Será que ela tá feliz, bem lá no fundo, em fazer este papel?". Quanta pobreza de espírito as programações disseminam pela ondas ilusórias deste veículo! E quanto tempo eu perdi!

Outro dia conversando sobre isso com um amigo muito querido que veio me visitar, o Luiz (visita ótima!), ele me falou que era pra eu me preparar, que quando tentasse assistir de novo eu não ia conseguir. Achei curioso isso e fiz o teste outro dia. Batata! Num é que me deu aflição? Não consegui parar em frente à TV de jeito nenhum, e olha que o canal nem era Rede Globo, hein? rsrs... Eu tô até um pouco chata, sabe? Às vezes vou na casa de alguém onde a televisão está ligada e dá uma vontade tão grande de ir embora logo ou de pedir pra pessoa desligar, mas é claro que eu seguro a onda, né? Hahaha... era só essa que faltava!

Então gente, que coisa engraçada, né? Passei taaaaantos anos da minha vida vivendo de informação, tendo que ler muitos jornais, viver ligada em sites de notícias na internet, em telejornais, ter que cuidar de assuntos desgastantes dos outros que, muitas vezes acabavam com minhas noites de sono, e que não tinham absolutamente nada a ver com a minha vida! Como isso tudo me desgastou! Nossa! E como a gente vai vivendo assim de qualquer jeito, infeliz, enlouquecida com tanta informação, e nem percebe? Como que a gente pode se observar tão pouco, né? É impressionante! Acho que por isso que hoje em dia as conhecidas "doenças da alma", como depressão e outras doenças psicossomáticas, fazem tanto parte da realidade humana. O cenário que se vê é caótico mesmo, gente que não se conhece, que faz o que não gosta, que engole sapo adoidado, que não respira, não se respeita, não olha pra dentro. O negócio é que é mais fácil gastar horas em frente a uma televisão do que pensar nas mazelas da vida, do que gastar 15 minutinhos pra refletir sobre o mundo íntimo. Olhar pra dentro é às vezes bem dolorido e incômodo, mas não tem coisa mais libertadora que enfrentar essa dor!

Hoje eu respiro. Eu leio. Eu saio no quintal pra ver o céu. Eu observo minhas plantinhas crescendo. Fotografo muito! Medito e fico muito sozinha. Mas bem feliz em me ter como companhia.

De uma jornalista mega bem informada para uma alienada feliz! Essa sou eu hoje. Graças a Deus!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Uhhh! Pedrock again!


Fui conhecer o Pedrock só (infelizmente!) em 2010. O Festival começou justamente no ano em que me mudei para o Mato Grosso, e só quando voltei pras montanhas, 10 anos depois, que tive o enorme prazer em conhecer esse encontro de almas afins! Eu vinha pra Pedralva só em férias de final de ano, e como o festival acontece sempre em julho, eu tinha que ficar só na vontade. Nossa, e que vontade! No meu primeiro Pedrock eu parecia uma adolescente em "estado de perfeição", maravilhada com tanta gente querida presente no mesmo espaço, com a energia de alegria, de reencontro, de saudade sendo exterminada... de abraços, de amigos! Curti muito!

No ano passado eu já sabia como era, até pensei que a graça não ia mais ser a mesma, mas foi maior! Acho que a graça não passa, não diminui,  porque o encanto do Pedrock, pelo menos pra mim, é mesmo essa delícia de reencontrar pessoas, a vontade e alegria de estar junto.

No ano passado essa vontade extrapolou a madrugada de sábado pra domingo numa história engraçada, retratada numa crônica que escrevi pras pessoas que participaram do "acontecido". Andei lendo de novo hoje, e, como faltam poucos dias pra mais um Pedrock ( o coração já vai ficando acesoooo!!!) , fiquei com vontade de mostrar também pra vocês. Então aí vai:

O Sequestro das botas pretas

Em Pedralva acontecem coisas inusitadas. Coisas que apenas a juventude que mora dentro da gente pode explicar. Coisas de muuuuitos desejos de liberdade e um amor incondicional entre amigos, entre pessoas que se admiram e querem estar juntas além do limite da noite, do tempo e das obrigações sociais. Nunca vi em nenhum outro lugar por onde passei pessoas que fossem tão loucas...  loucas umas pelas outras.

Loucura estrapolada. Loucura declarada. Loucura jovem e sincera.

E num desses acessos de loucura, a vontade de dar continuidade aos momentos de magia de simplesmente “estar junto” se tranformou numa das histórias mais engracadas que vivi nos ultimos tempos: O SEQUESTRO DAS BOTAS PRETAS.

Fim da noite de sábado do Pedrock,  dia amanhecendo e pessoas declaradamente tontas e felizes, risadas incontroláveis e deliciosas, nos envolvendo em uma energia de leveza que parecia nos tirar da noite e nos entregar para um desfecho feliz de um dia inesquecível.

Não me lembro se o Edu nos chamou,  mas o fato é que todos fomos caminhando involuntariamente para o Jeep. Uma simples carona. Angela, Tetê, Isabela, Alessandra, Leonor, Ruth e eu, entramos no carro do Edu pra ir embora. Era o fim, o dia tinha chegado pra nos separar e dar um ponto final na noite perfeita. Bem, assim que era pra ser... mas dentro daquele carro uma energia tão intensa tomou conta da gente que ninguém queria se separar. Quando o carro saiu para o objetivo de entregar cada indivíduo visivelmente embriagado (exceção para Leonor que foi a única testemunha ocular sã da história), fui percebendo que, apesar das risadas e do falatório, uma leve tristeza tomava conta de quem tava indo pra casa. Pode ter sido impressão minha, mas pelo menos comigo tava acontecendo isso e resolvi arriscar uma sugestão:

- Edu, eu acho que a gente deveria sequestrar todas estas pessoas.
E foi o empurrão que faltava, que uniu o pensamento e a vontade de todos. Não posso negar que inicialmente houve uma certa resistência (alguém sabe me explicar porque a Leonor desceu do carro pra ir embora e entrou de volta??? )
 
Então vamos ser democráticos, né? "Quem quer ser sequestrado põe o dedo aqui!!!". hahahaha!! Resistência passageira. “ Vamo embora!”. E como num passe de mágicas ES-PE-TA-CU-LAR, a síndrome de estocolmo (aquela que as vitimas de sequestro se encantam pelos sequestradores) tomou conta de todas as vítimas do sequestro... e até a Amy Winehouse retornou do céu (ou do inferno... quem pode saber?) e se juntou a nós na ida para o cativeiro. NO NO NO!!!!

 E que cativeiro perfeito: Lagoa do Campestre... uma pintura divina, o céu deslumbrante, condições perfeitas pras viagens gostosas que pudemos ter naquela manhã.

Muitas falas engraçadas... pérolas, pérolas, pérolas! (Gente... olha a polícia com a hélice ligada!!!!) Risadas de fazer a gente quase perder o fôlego... fico me lembrando da Lê me encarar com um olhar de cumplicidade e cairmos na gargalhada, cumplicidade de saber o que a outra tava sentindo e de entender essa loucura de querer ficar junto.

Parecia um filme. Uma comédia. Uma história de amor.
Um sequestro feliz.

Manhã engraçada, leve e livre que nos fez vencer a imposição rotineira de ter que ir embora quando a noite termina. Ali naquele cativeiro nem o tempo passando nos importava. A unica coisa que importava era a presença do outro. Coisa linda, né? Coisa de amigo... Coisa de amor... Coisa de Pedralva!

Só pra constar, todas as mocinhas sequestradas estavam de botas pretas e o sequestro só terminou às nove da noite do domingo! rsrsr...
Só quem viveu pra saber como foi bom!!


Pedrock 2012, seja mega bem vindo!!!


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Ipês para Dércio


Semana passada perdemos um grande músico admirado pela mineirada, daqueles bem "bãos", o Dércio Marques. Um poeta amante da natureza e das coisas simples e boas da vida! Fiquei triste. Dércio Marques embalou uma fase linda da minha vida, com o disco "Segredos Vegetais". Tô pra dizer que foram os momentos mais completos e bonitos, daqueles que nem que passe 100 anos, a gente não esquece, sabe? Por isso Dércio me faz lembrar de coisas verdadeiras.

Aí na sexta-feira veio um convite delicioso, ideia linda do Edu, pra gente plantar ipês na Ecovila para homenagear o Dércio. Ameeei a iniciativa, a ideia, o encontro dos ecovilenos, que andavam sumidos, a homenagem e o plantio! Por incrível que pareça consegui levar a Cibele e a Beatriz comigo. Elas quase não saem mais com a mãe (a idade!) e no sábado passamos o dia inteiriiiiiiinho juntinhas, num dia de paz, bom humor, harmonia, entrosamento... pra mim, dia PERFEITO!

O amor parece que era o sentimento dominante neste dia. Amigos queridos felizes por estarem juntos, natureza, comidinha gostosa no fogão à lenha (vaca atolada da Dilma.. hummm!), pé no chão, contato com a terra, com as mudas de árvores, renascimento! Era como se o Dércio tivesse ficado tão contente com a homenagem que resolveu convidar todos os anjos que estavam no pedaço para ficarem ali, o dia inteiro, nos enviando energias do bem!

Como que a gente precisa de pouca coisa pra ter paz e alegria, né? Eu juro que não queria estar em nenhum outro lugar diferente. Vivemos o presente ali, na concepção da palavra. Coisa que a gente deveria fazer todos os dias! Sem passado e sem futuro, só vivendo o respiro de cada momento.

O sol nos deixou deslumbrante e deu lugar pruma lua quase cheia, que chegou clareando a noite e o nosso coração. Fogueira, violão, conversa da boa, risadas e muita observação. A silhueta da Pedra Branca encheu nossos olhos de encantamento... vááááárias estrelas cadentes caíram sem que eu tivesse a sorte de ver nenhuma, mas a vibração de quem viu me afetou também. Eu não consegui ver porque fiquei enfeitiçada pelos movimentos da fogueira, a beleza da brasa... olhos ocupados. Noite ótima! Amigos lindos! Música da alma.

O presente era pra você e a gente que acabou ganhando, hein Dércio! Obrigado, viu? Obrigado por tocar minha alma, por me dar um fim de semana tão cheio de paz e por reunir as pessoas mais queridas em torno dessa linda homenagem.

Tomara que os ipês e as pitangueiras cresçam fortes e sadios, para encherem nossos olhos de beleza e, daqui uns anos, abrigarem nossa roda de viola, onde sua música será sempre lembrada com muito amor! Te desejamos muita paz, viu? Continue seguindo seu caminho com toda sensibilidade que viveu a vida!







segunda-feira, 25 de junho de 2012

Cadê o manual de instruções?


A maternidade me fez forte, completa e permite que eu viva todos os dias uma das experiências mais fascinantes dessa vida, que é ser mãe. Adoro ser mãe, mas preciso reconhecer que é beeeem difícil! É complicadíssimo você ter uma vida (no meu caso duas!!) sob sua responsabilidade para orientar, cuidar, formar o caráter, sustentar... e além disso tudo, amar incondicionalmente. Acho que o mais difícil de tudo é a falta que faz um manual de instruções, que deveria vir colado no "bumbum" destas criaturas quando nascem! Sem este manual vivemos à deriva, sem saber quando estamos errando, quando estamos acertando, se estamos estragando ou formando corretamente a pessoa. Tiro no escuro.

E pra completar o desabafo, é insano não ter uma fórmula pronta de como lidar com adolescentes! Isso enlouquece a gente! Criança é mais maleável. Se aprendemos a ter uma  autoridade saudável, nos obedecem direitinho, são amigáveis, concordam com a nossa opinião, são amorosos com os pais e nos respeitam de coração aberto, porque nos amam e parecem reconhecer todo o esforço que temos pra cuidar deles. Quase tudo lindo, porque fácil nunca é.


Mas o adolescente parece simplesmente apagar da memória o sacrifício que foi pra chegar até aqui. Impressionante! Eu tenho aqui pra mim que os adolescentes ainda não tem totalmente formado o mecanismo de notar (o famoso "desconfiômetro") como nos magoam com sua grosseria, seu silêncio e a impetuosidade. Um filho gritar com você dói mais do que tirar um dente sem anestesia. Aí é nessa hora que você se pergunta: "Jesus do Céu, onde que eu tô errando? Como eu lido com isso? O quê que eu faço? ".

Em muitos momentos me sinto impotente. Impotente porque eu sei como é ser adolescente, eu já fui uma, bem difícil por sinal... mas a experiência que tenho fica nula, quando os ouvidos se fecham. O amor que tem sobrando fica de lado, quando o coração está fechado pra receber. O conselho não tem validade e a orientação se torna implicância... não é assim mesmo?

E aí, o que resta, é pedir a Deus muita paciência, amor, resignação e pulso, pra esperar essa fase passar, e pra sairmos dela, no mínimo, mais fortalecidos.

O jeito é respirar fundo e seguir procurando fazer o melhor!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Inverno na área!


Tô encantada com a pontualidade da chegada do frio este ano. Inverno marcado pra chegar dia 20 de junho e dia 19 já tava ele, fechando o tempo, nos convidando a agasalhar-nos mais um "bocadinho", estimulando os apetites e abrindo as portas ao aconchego... Aaaaaai o aconchego! Todo inverno me sinto um bebê no meio das roupas quentinhas ou enrolada nas cobertas! Ai que delícia, dá uma sensação de proteção, de gostosura, de carinho solitário... ah, e dá uma preguiiiiiiiiça... fala verdade!

Eu passei 10 anos da minha vida sem inverno. Mato Grosso é assim, frio é coisa pra uma semana, no máááááááximo, e ainda assim, 20 graus! E o matogrossense pira com 20 graus... quase morre de frio! Quando voltei pro sudeste nem roupa de frio eu tinha mais, tive que comprar tudo de novo! Ó só!

Tive saudades do inverno e das sopas quentinhas, da fogueira, do cachecol, do café com pão de queijo, do nariz gelado, da fumacinha saindo pela boca, dos frios acampamentos... da prosa gostosa no pé do fogão à lenha. Ai que falta que eu senti do azul do céu do inverno de Minas Gerais! Num tem igual, né? E assim foi uma fase de saudade, como tantas outras que a gente tem nessa vida!

Hoje, quando eu vivo o inverno de novo, fico agradecida por poder ter passado tanto tempo sem ele, pra dar o devido valor. Antes de viver em Mato Grosso eu nem sabia que gostava tanto assim dele! Pro cê vê como que é importante a falta das coisas, às vezes, na vida da gente. O ruim é quando a perda não tem volta, mas quando tem, ôôôô!!! Que delícia que é ter um abraço de volta, um novo emprego, uma amizade esquecida, desfazer um mau entendido, retomar um contato, receber um carinho, ter alguém de novo ao alcance das mãos... vestir uma blusa de lã beeeem quentinha numa noite trincando de gelada!

Que delícia que é saber o valor das coisas... das pessoas, das estações, dos sentimentos.
Delícia não querer mais perder nada disso.

Seja bem vindo, inverno lindo!!!

Aconcheguem-se! Beijos!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Das coisas que me fazem bem...


Sabe que ontem me deu um insight curioso? Descobri que seu eu ficar mais de uma semana sem fazer algumas coisas que eu gosto (muito) eu vou ficando azeda, apática... sem graça. Que coisa! Fiquei analisando ontem, no pôr do sol, o que que me faz bem de verdade... aquela coisa que faz sentir leveza, gostosura, quentura... que faz graça, inspira, acolhe, refaz! Coisas que não dependem de ninguém, só da minha iniciativa. Porque depender dos outros pra se sentir bem já é outra história, outra complicação... e precisa de outro post! Muito complexo o devaneio... rsrsr...

Mas daí comecei a prestar atenção que naquele momento eu estava inteira, completa, em paz. Porque, né? Eu tava vendo o pôr do sol sentada no alto de um morro, ouvindo música e tirando foto. Eureca! Ouvir música, tirar foto e acompanhar, ao vivo, a partida do sol, ficaram no topo da lista... fazer as três coisas juntas então, TUDO! Escrever alguma coisa que tá matutando dentro da cachola também é o "must"! Como escrever aqui no blog... nossa! Como isso me faz bem! Muitas vezes eu perco a noção de que esta é uma página pública, me envolvo tanto nessa conversa íntima e viajo meeeesmo, esqueço que tem gente que nem me conhece direito lendo, viajo porque pra mim é terapêutico "devanear", observar, questionar, desabafar... escrever!

Escrevendo eu consigo ouvir só a mim. São muitas as vozes que povoam o nosso pensamento, né? Às vezes irrita tanta falação! Tanta opinião furada, tanto julgamento, tanta intromissão. O falatório é tão grande que custa pra gente identificar quando o pensamento é original, da fonte. Acredito que essa identificação vai acontecendo, progressivamente, à medida que vamos nos conhecendo melhor. Eu tenho batalhado muito pra isso, quero muito saber quem é essa pessoa que tá aqui escrevendo, aquela sem interferência do falatório! Esse é um desejo muito antigo... e agradeço à vida pela oportunidade de poder me dedicar um bocadinho mais à esta difícil e complexa tarefa.

Nos conhecendo a gente consegue identificar com facilidade aquilo que nos faz bem, o que não faz, o que vale a pena ou não, o que machuca, o que atrai, o que decepciona... o que encanta! Olha que coisa linda! Por isso fiquei feliz com o insight de ontem. Parece uma coisa tão banal, mas juro que não é... muitas pessoas não sabem exatamente o que querem, e vão vivendo a mercê da vontade dos outros, dos acontecimentos, da sorte, do azar... vão vivendo, sem saber quem são, onde querem ir e o que faz bem de verdade pro mundo íntimo delas. Vivem por viver.

 Tô contente em perceber que a minha lista é bem grande, mas se eu for falar aqui de cada coisa a conversa vai loooonge, né? Mas o que eu quero dizer é que  a base de tudo na vida da gente tem que ser essa independência dos outros pra se sentir bem. Quando a gente não precisa de ninguém pra fazer a gente feliz é que o filho, o namorado, o pai, a mãe, os amigos... vão, finalmente, fazer a gente feliz de verdade... porque eles vão agregar alegria... só completar a satisfação!

Pôxa! Que pena que eu demorei tanto tempo pra atinar pra isso. Já li inúmeras vezes coisas assim, achava legal, mas nunca entrou no coração de verdade, sabe? Mas tá bom! De boa...se eu viver 80 anos, estou sóóóóóó na metade da minha vida! Uhuhuh... que delícia que vai ser viver sabendo o que me faz bem!!!

Beijos!!!!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Expressão necessária


Às vezes eu leio algumas frases que postam no facebook que me fazem refletir longamente. O facebook tem umas postagens imprestáveis, mas tem posts maravilhosos também. A gente tem que ir filtrando, né? A página da Johana, uma colega da Faculdade de Formação Holística,  me encanta diariamente. Eu nunca vejo ela postar coisas negativas ou que depreciem qualquer tipo de coisa. Enfim, o perfil da Johana no face é igualzinho ela mesmo: leve! Adoro!

Aí outro dia li uma citação de Osho que ela postou. Olha só:



O sofrimento e a tristeza tem uma função de momento na vida da gente. Não são em vão. Estes sentimentos existem pra mostrar a grandiosidade que é sentir paz e alegria. Só consegue ser alegre quem já foi triste, pelo mesmo um dia! A gente não deve se "alongaaaar" no sofrimento e na dor, mas senti-los na quantidade certa é saudável. Sofrimento é cura, se for exteriorizado, trabalhado, compreendido. Faz a gente crescer!

Eu só fico incomodada com o fato da  sociedade, a mídia, formadores de opinião, desde sempre, nos ensinarem, na perversa função de lavagem cerebral, coisas destorcidas que só servem para nos inferiorizar. Imagina, não pode ficar triste! Este e muitos outros jargões fazem com que as pessoas se sintam um lixo quando estão tristes, como se isso fosse a coisa mais errada do mundo!

Errado pra mim é viver de aparência. É fingir sentir uma coisa que não está sentindo... mascarar uma dor, forjar uma alegria. Nos dias de tristeza temos que ser tristes inteiros, sem nos sentirmos menos por isso. Só vivendo esse sentimento com plenitude e expressão que a alegria volta triunfante, pra uma gostosa temporada de sorrisos verdadeiros.

Integridade na dor de hoje, leveza na alegria de amanhã. 
Pra pensar...
Beijos queridos!



sexta-feira, 8 de junho de 2012

Eu e o céu




Eu tenho uma relação de amor com o céu. Ele me diz muito sobre mim, sobre as mutações da vida e sobre a vontade que o tempo paralise alguns momentos tão bons, algumas pessoas, ideias, sentimentos... enfim, coisas que moram de um jeito bom no coração da gente. O céu às vezes me acorda, porque ele fica o tempo todo me mostrando o quanto tudo na vida da gente é frágil e perecível. Mas às vezes ele me faz sonhar, quando me perco nos muitos minutos descobrindo figuras, imaginando cenas e situações vividas pelas nuvens. Eu sonho e me perco também no azul... nossa, como eu gosto do azul do céu, que traz pra gente a noção da imensidão das coisas. A nuvem tira um pouco dessa perspectiva, mas o azul... ah! O azul me transborda!

Fotografar o céu, pra mim, é um exercício de ser Deus. É a minha maneira de manter as coisas intactas, eternas. É praticamente uma mágica imortalizar o que a gente vê, né? Fascinante. Tem dias que eu me impressiono com a velocidade com que que as nuvens se desmancham, se deslocam, desaparecem ou simplesmente se recriam. Quantas vezes eu tô aqui trabalhando, daí dou uma paradinha pra espiar o céu, vejo nele uma cena tão linda que me toca, me emociona... aí, claro, corro pra pegar a câmera... e quando volto, cadê a cena? Não existe mais. Coisa de segundos!

A vida é assim também, né? Num segundo tudo pode mudar, tudo pode passar, tudo pode acabar e tudo pode começar. Ou recomeçar. A única certeza que a gente pode ter nessa dança das nuvens é que nunca, nada, vai ser igual. A gente nunca é igual. A gente passa, esquece, adormece, se esconde... somos a metáfora da nuvem. Nada do que vivemos será igual de novo, do mesmo jeitinho que a nuvem que eu vi ontem ( na foto acima), em formato de um bebê, com rostinho lindo e sereno, jamais terá novamente esta forma. Às vezes eu acho isso triste.

Saber que tudo vai passar é  triste, mas pode ser alegre também, porque a certeza de que as coisas ruins também vão passar, nos torna livres.

E liberdade melhor que essa... não pode haver.


sábado, 2 de junho de 2012

Sobre confiança, tombos e fé...



Quando eu era adolescente meu pai me falava, inúmeras vezes, que eu tinha que tomar muito cuidado na vida porque eu era uma pessoa sem malícia! Aaaaai, eu queria "morreeeeeer" quando ele falava isso, me sentia até ofendida! Imagina! Eu sem malícia, inocente? Eu me achava a mais adulta e sabedora das coisas, e ele falar isso era praticamente uma afronta à minha imaginada "maturidade".

Mas sabe que depois da maturidade ter chegado (acho que chegou, né? será? rsrsrsr...), eu tive que dar o braço à torcer e concordar que ele sempre teve razão. Perdi o número de vezes que eu meti os pés pelas mãos na minha vida por confiar demasiadamente nas pessoas. Vish... levei cada rasteira, na inocência mesmo! Mas é que eu sempre acredito na bondade que cada um carrega dentro de si, e, mesmo levando esse punhado de tombos, continuo acreditando. Tenho sempre fé que as intenções sempre serão boas e nobres.

Na maioria das vezes as pessoas que perderam a minha confiança ou que me fizeram sofrer, é claro, com a minha permissão e a minha falta de malícia, não ficaram sabendo o quanto fiquei sentida, machucada e marcada com o "acontecido" ou com o "não acontecido". Tenho mania de guardar pra mim. Acho um erro não botar isso pra fora, mas é assim que eu sempre fiz. Machucada, sentida e marcada, duplamente, né?

Eu arrisco até a dizer que algumas das minhas dores foram frutos da minha imaginação e que, se eu tivesse deixado a outra pessoa saber, de repente não era nada daquilo. Mas é assim que foi e hoje eu me arrependo por ter judiado tanto de mim mesma!

Hoje ainda sou sem malícia, mas me protejo mais... algumas vezes consigo ficar imune, maas oooutras, caio feito um patinho, porque afinal de contas, sou de carne e osso!! Mas quer saber de uma coisa? Não importa o número de vezes que eu vá me decepcionar e sofrer, o fato é que eu nunca quero perder a fé nas pessoas, se não eu vou deixar de ser eu. E hoje, mais do que nunca, eu gosto de quem eu vejo em mim, mesmo sem malícia! rsrsr...

Eu quero continuar acreditando na bondade e nas boas intenções, é uma escolha minha, porque vai chegar um dia que realmente a minha vida vai ser rodeada, em maioria, só de pessoas assim. Do jeitinho que eu quero.

Essa é a minha busca. Essa é a minha fé.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Pequenos (grandes) milagres...



No final de semana passado vendi meu primeiro quadro. Esta foto que está aí em cima. Acordei no sábado de manhã com uma mensagem da Ju: "Vendemos um quadro! Uhu!"... bonitinha! Gostoso a gente sentir a torcida de quem gosta da gente, né? Aí fiquei numa curiosidade tremenda pra saber qual quadro e pra quem tinha sido vendido. Porque eu sou daquele tipo de "mãe muuuuito coruja" com meus trabalhos, sabe? Chego a ser ciumenta! rsrs... respondi a mensagem perguntando: "Quaaaaaal? Queeeem?" rsrsr... mas ela não respondeu. Ah beleza, segurei a ansiedade. À noite quando cheguei no Bar dos 2, ela veio logo falar comigo com o dinheiro na mão, toda feliz! É claro, já pedi o relatório. Daí a Ju me mostrou a pessoa que tinha comprado o quadro, e eu fui lá agradecer e conversar um pouco. Quando cheguei vi que a carinha era conhecida e, quando o reconheci, fiquei emocionada. O comprador é filho de uma ex-ajudante da minha mãe, que ela adoraaaaaava, a Maria! Uma criatura doce e meiga que nos ajudou muuuuuuuito na vida, quando éramos crianças. Minha mãe foi, inclusive, madrinha do casamento dela, e eu e a Cristi, minha irmã, fomos daminhas de honra. Olha isso! Que coisa bonita e significativa. Mas o fato é que o Fernando (o comprador) adquiriu o quadro pra presentear a irmã que está morando no Canadá, e que deve ter muitas saudades do lugar onde ela nasceu, né? Que lindo!  Êita, comecei bem, rompendo fronteiras. Que belezura!

Sabe, eu sempre quis tocar, de alguma forma, o coração das pessoas com o meu trabalho. Eu tive este sentimento em toda minha carreira, até chegar aqui. No caso dos quadros, fico pensando que o meu olhar vai, de algum jeito, levar um pouco de beleza e saudade pras pessoas que são daqui e foram embora, ou que apreciam tanto a nossa cidade que querem ter a imagem ao alcance dos olhos... essas viagens! Mas dessa vez eu é que fui tocada. Fiquei feliz demais que a venda dos quadros tenha começado assim. Fiquei tocada pensando nas voltas que a vida dá e em quantos pequenos milagres passam despercebidos aos nossos olhos, diariamente.

A ideia de produzir os quadros veio tão de repente... como tããããão de repente, quando percebi, já estava lá os enquadrando. Foi assim, pá-pum! Coisa de dois ou três dias. Eu acho que isso é coisa de ariana que quer ver a coisa acontecer logo e que não tem paciência pra banho-maria. Eu me espanto às vezes com a minha impulsividade... rsrsr!  Tenho até medo das coisas que eu penso... porque quando eu penso pra valer, o trem acontece, seja um trem bom ou ruim. Isso é também um pequeno grande milagre que Deus nos deu: o poder de criar a nossa realidade. Eu tenho ouvido falar taaaaanto disso ultimamente, que chego a desconfiar que o universo está querendo me mostrar que está na hora mesmo de aprender a cuidar direitinho do que ando pensando. Muita responsabilidade! Muita responsabilidade escolher o que pensar, o que querer, o que sentir.

Toda ação sempre terá uma reação, e quem comanda se será uma reação boa ou ruim, é nosso livre arbítrio. O tal do poder da escolha... difícil!

É gente!!! A vida está nas nossas mãos, como um grande milagre! Vamos pensar nisso.
Vamos pensar certo. :)
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Aproveitando a carona do post pra fazer uma propagandinha da mostra. Quem ainda não viu, vamos lá!